Meu amor é marinheiro E mora no alto mar Seus braços são como o vento Ninguém os pode amarrar
Quando chega à minha beira Todo o meu sangue é um rio Onde o meu amor aporta Meu coração um navio
Meu amor disse que eu tinha Na boca um gosto a saudade E uns cabelos onde nascem Os ventos e a liberdade
Meu amor é marinheiro Quando chega à minha beira Acende um cravo na boca E canta desta maneira
Eu vivo lá longe, longe Onde moram os navios Mas um dia hei-de voltar Às águas dos nossos rios
Hei-de passar nas cidades Como o vento nas areias E abrir todas as janelas E abrir todas as cadeias
Meu amor é marinheiro E mora no alto mar Coração que nasceu livre Não se pode acorrentar
Compositores: Alain Robert Bertrand Oulman (SACEM), Manuel Alegre de Melo Duarte (Manuel Alegre) (SPA)Publicado em 2001ECAD verificado obra #3667379 e fonograma #1964437 em 26/Mai/2024